TEATRO POLYTHEAMA - HISTÓRIA
Desde 1911 o Teatro Polythema faz parte da vida dos jundiaienses honrando a origem do seu nome que é formado pelas palavras POLY = MUITO (LATIM) e THEAMA = ESPETÁCULO (GREGO), portanto: lugar de muitos espetáculos. Em suas dependências eram realizados desde espetáculos circenses, quando instalava-se o picadeiro sobre o palco, até espetáculos teatrais e projeção de filmes mudos. Vale destacar que a tela de projeção de filmes media 3x4 metros e precisava ser molhada para proporcionar maior transparência aos espectadores já que a projeção era feita por detrás.
O teatro Polytheama foi o centro de diversões da cidade de Jundiaí durante os primeiros 50 anos de funcionamento (1911 até início da década de 60). Neste período, o teatro passou por várias reformas significativas: a primeira em 1927; a segunda, no final da década de 40, cujos trabalhos proporcionaram uma nova decoração interior, ampliaram a sala de espera e instalaram uma bomboniére. A terceira, e penúltima, ocorreu nos anos 60, pois o teatro perde com isso 8 frisas e 8 camarotes, ficando com aproximadamente 250 lugares a menos e permanecendo assim até o seu fechamento no final da década de 60.
Durante os anos que o teatro permaneceu fechado, os jundiaienses, principalmente os que o freqüentaram , não se esqueciam dele e, os mais jovens, que escutavam muitas histórias, indignavam-se com o fato da cidade não ter um teatro, ainda mais, com um espaço tão belo e tradicional, esquecido.
Até que, em 1993, com o projeto da arquiteta Lina Bo Bardi o teatro começou a voltar a vida. Sua imponente fachada foi restaurada e seu interior totalmente reformado, oferecendo aos espectadores conforto e uma excelente acústica para assistir aos mais variando espetáculos.